setembro 2017


AGENTES ZUMBIS

O projeto MK Ultra pretendia fabricar suicidas ou matadores profissionais por meio de choques, hipnose e até ingestão de drogas

Onde – EUA
Objetivo – Criar superagentes
Status – Desconhecido

1. CHAPADOS
Ilegal e clandestino, o programa, chefiado pelo cientista Sidney Gottlieb, foi criado em 1953. O objetivo era controlar a mente das pessoas para formar um time de espiões que recebiam, forçadamente, doses de LSD, anfetamina e mescalina. Com o cérebro dominado, os agentes estariam aptos para cumprir qualquer ordem – assassinos sem remorso tipo Jason Bourne

2. VERSÃO 2.0
Em 1964, o programa evoluiu e foi rebatizado de MK Search. Agora, a CIA também queria aniquilar lembranças, implantar falsas memórias e estimular múltiplas personalidades. Por até 30 dias, os candidatos passavam por uma “terapia do sono”, com eletrochoques e doses cavalares de drogas, que os deixavam em estado vegetativo. A agência passou a usar ondas de radiofrequência para testar o controle de mentes a distância

3. O FIM (SERÁ?)
Em 1972, o então diretor da CIA, Richard Helms, mandou destruir todos os arquivos do MK Search. Não se sabe se o projeto foi posto em prática, mas há quem diga que soldados americanos enviados ao Vietnã foram cobaias do projeto. E muita gente acredita que programas similares ainda estão em operação hoje em dia

4. TÁ TUDO LIGADO!
O programa inspirou diversas teorias conspiratórias. Segundo elas, Martin Luther King, John Lennon e John F. Kennedy teriam sido mortos por pessoas mentalmente controladas pela CIA. Mas a única vítima de fato confirmada foi o cientista Frank Olson. Ele integrava a missão e se matou após ter sido drogado com LSD, em circunstâncias ainda misteriosas

tags: cia, zumbi, zombie, agente, agent, usa, eua

Fonte(s): Mundo Estranho


Estão vendo essa foto que parece ser uma foto microscópica de uma pulga ou algo do tipo? Pois é, alguns até falaram que parecem um aliem. Porém, nada mais é do que a recriação de um animal de 500 milhões de anos. Essa é uma recriação de um Agnostus pisiformis, um artrópode, que hoje está extinto, é claro. Esse animal costumava viver na Escandinávia, e tinham cerca de 1 centímetro. Essa precisão nos detalhes foi possível porque seus restos foram bem preservados em calcário.

"O incrível grau de detalhe significa que podemos compreender toda a anatomia do animal, o que, por sua vez, revela muito sobre sua ecologia e modo de vida", diz Mats E. Eriksson, professor da geologia da Universidade de Lund. Foi ele que encomendou a recriação esculpida como parte de um novo artigo da revista Earth-Science Reviews.


O que é esse animal?
O artigo diz que o animal ganha vida como uma larva e se desenvolve até a idade adulta. Se corpo era protegido com dois "escudos". Pouco se sabe sobre o estilo de vida oceânico da criatura, mas provavelmente ela se alimentava de pedaços de matéria orgânica na água. O animal é bastante útil para os especialistas por ser um "fóssil índice". Para quem não sabe, os fósseis índices aparecem em um período de tempo específico e são usados para datar camadas de rocha. Quando estão presentes em uma, não há dúvida sobre quando tal camada se formou, é algo certeiro.


Na Dinamarca, artistas do estúdio 10 Tons foram os criadores da estrutura do animal. O processo foi trabalhoso e precisou de várias modelagens, como em argila, cera e até em silício. Foram feitas mais de uma escultura, inclusive uma parcialmente aberta. Outra versão é fechada e mostra como seus escudos exoesqueletais o protegiam. Outra versão mostra como o animal iria parecer visto por um microscópico eletrônico.


A exposição dos Agnostus pisiformis
Quer dar uma conferida nesses animais um tanto medonhos? Os pesquisadores e artistas esperam que as criações sejam expostas em uma exposição itinerante sobre os animais estranhos do mar cambriano. No artigo, eles chamado essa época de "um dos momentos mais emocionantes da história da Terra". O período cambriano foi quando a explosão cambriana deu origem a uma série de criaturas estranhas.


É verdade que existem sete chaves que “desligam” a internet? Sim.
Sete guardiões e sete suplentes guardam uma chave que pode reiniciar o sistema DNS


As chaves abrem um cofre que contém cartões digitais, os quais, juntos, criam uma espécie de “chave mestra” que permite reiniciar o sistema DNS, um mecanismo essencial na navegação. As chaves são gerenciadas pela Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann), uma empresa sem fins lucrativos subordinada ao governo dos EUA, que é responsável pelo sistema DNS. Apesar de o termo popular ser “sete chaves da internet”, na verdade elas são 14 e estão em poder de sete guardiões titulares e sete suplentes. Uma vez ao ano, os suplentes devem enviar uma selfie ao lado de um jornal do dia e da chave de segurança ao Icann para confirmar que tudo está em segurança. Também anualmente os detentores das chaves se reúnem para renová-las.

TRADUÇÃO SIMULTÂNEA
Para acessar um site, você digita o domínio (como mundoestranho.com.br). Isso só é possível graças ao sistema DNS (Domain Name System), que traduz o nome do site para o endereço real da revista, chamado de endereço IP, que é uma sequência de números. Já imaginou ter que decorar uma numeralha para cada site que você acessa?

ERRO 404
O grande problema do sistema DNS é que ele vive sendo alvo de ataques por pessoas que tentam subverter essa tradução. Um exemplo desse tipo de ataque é quando você acessa um site e é redirecionado a outro, muitas vezes sem perceber. Nessa página falsa, você pode inserir dados que podem ser usados de forma mal intencionada.

UNIDOS VENCEREMOS
As sete chaves abrem um cofre, onde estão sete cartões que são passados em uma máquina. Dessa forma, uma chave criptográfica é gerada, capaz de reiniciar o sistema DNS (e, portanto, a internet) em caso de um ataque. A chave fica em posse de um membro do Icann.

OS SETE CHAVOSOS
Os guardiões trabalham para institutos internacionais. Além do conhecimento na área, sua escolha é baseada na localização, já que devem estar espalhados pelo mundo. Quatro vezes ao ano, eles se encontram para atualizar a chave criptográfica – duas vezes na costa leste e duas na costa oeste dos EUA (há um cofre em cada lugar).

tags: tecnologia, internet, web, navegar, guardião, chave, desligar
Fonte(s): Mundo Estranho


Um episódio da animação A Abelha Maia, da Netflix, causou ira entre os pais de crianças que curtem a história da abelha que deixa sua colmeia para descobrir as belezas da natureza. Tudo porque, em um episódio, o desenho de um pênis é visto no fundo da cena.

A cena acontece no episódio 35 da primeira temporada, na marca de 18m45, e você pode ver um print dela (via SlashFilm) aqui. Rabiscado na parte de dentro de um tronco, a figura de um órgão sexual masculino é claramente visível.

Cena na qual aparece o desenho de um pênis
O site BoingBoing captou a reação furiosa de uma mãe no Facebook, em um post privado: “Eu sei que não estou ficando louca, estou certa de que algo assim não deveria aparecer em uma série para crianças. Estou com muito nojo disso, não há razão pela qual minhas crianças precisem ver algo assim”.

Conforme notado por leitores e conferido pela equipe, a Netflix retirou do ar o episódio em questão do desenho Abelha Maia.

tags: órgão, pênis, erótico, desenho, animação, netflix, abelha, maia, criança, infantil

17 teorias de fãs sobre filmes famosos que fazem muito sentido
Verdade ou teorias da conspiração?



Uma película pode provocar diferentes interpretações em cada espectador – e vários deles colocam suas teses curiosas na internet. A maioria não é endossada pelo diretor ou roteirista do filme em questão, mas pode nos ajudar a repensar completamente como encaramos certas obras. Outras se tornam tão populares ao longo das décadas que viram tema de um novo filme: o documentário Room 237 (2012) discute apenas mensagens subliminares “pescadas” por fãs em O Iluminado (1980) – entre elas, supostas evidências de que o diretor Stanley Kubrick ajudou o governo dos EUA a forjar o pouso do homem na Lua em 1969. Verdade ou teoria da conspiração?



Um doce crime

FILME A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971) 

Willy Wonka (Gene Wilder) causou os acidentes que aconteceram com os visitantes na fábrica. Ele odeia crianças e premeditou o assassinato de todas elas. Se não fosse assim, como os Oompa-Loompas teriam conseguido encenar seus números musicais logo após cada tragédia? Eles já sabiam, de antemão, o que aconteceria!


Jesus androide

FILME RoboCop – O Policial do Futuro (1987)

O herói é uma espécie de Cristo violento, “crucificado” nos primeiros 50 minutos do filme – e ressuscitado nos 50 seguintes. O diretor Paul Verhoeven confirmou a teoria em 2010, enfatizando a cena em que o robô parece andar sobre a água.


Onipresente

FILME Franquia Universo Cinemático Marvel (MCU)

Stan Lee, criador de muitos heróis da Marvel, faz participação em todos os filmes do MCU. Segundo um fã, ele é a encarnação de outra figura das HQs: o Vigia, um ser cósmico que, nos gibis da Marvel, aparece toda vez que é preciso registrar um evento histórico de suma importância.


Um lar desfeito

FILME Toy Story (1995)

Os pais de Andy estão se divorciando. Note que não há retrato do pai nas paredes nem aliança de casamento na mão da mãe. Em todos os momentos especiais da vida do garoto, como seu aniversário e sua primeira ida ao acampamento de verão, seu pai não está presente.


A marca da loba

FILME Franquia Crepúsculo

Bella (Kristen Stewart) é meio humana, meio lobisomem. Isso explicaria por que os vampiros não são capazes de ler sua mente e por que Edward (Robert Pattinson) não consegue engravidá-la. E é por isso que o lobisomem Jacob (Taylor Lautner) é tão atraído por ela!


Desejo de morrer

FILME De Volta para o Futuro (1985)

Quando testa a máquina do tempo em forma de DeLorean, o cientista Doc Brown (Christopher Lloyd), na verdade, está planejando se suicidar. Ele se coloca à frente do carro em movimento e diz que todos os seus experimentos anteriores haviam sido um fracasso.


Coisa de louco

FILME Titanic (1997)

Jack (Leonardo DiCaprio) só existia na cabeça de Rose (Kate Winslet). Ela criou o homem perfeito após o trauma da relação com seu noivo, Cal (Billy Zane). É por isso que ele não sobe na porta flutuante no final: como a garota já tinha se libertado de Cal e conhecido o amor, Jack já não era mais necessário.


Provas da conspiração

FILME O Iluminado (1980)

O diretor Stanley Kubrick filmou o falso pouso na Lua planejado pelo governo dos EUA em 1969. Foi forçado a jurar segredo, mas escondeu evidências nesse suspense:

1. O número do quarto do hotel, 237, se refere à distância da Terra à Lua em milhas (são 238.855 milhas, na verdade)

2. As gêmeas bizarras que aparecem no corredor são um símbolo para o projeto Gemini (gêmeos, em grego) da Nasa

3. Os ursos empalhados, animais comuns na União Soviética, são uma alegoria desse país. A URSS era a maior rival dos EUA na Corrida Espacial

4. Quando Jack (Jack Nicholson) datilografa “All work and no play”, o “All” parece A11, código para a nave Apollo 11, que teria levado o homem à Lua


A outra origem da Fênix

FILMES Trilogia original X-Men

A máquina que Magneto (Ian McKellen) usa no primeiro filme para tentar evoluir humanos em mutantes é a responsável por transformar Jean Grey (Famke Janssen) na Fênix:

1. Quando Professor X (Patrick Stewart) explica a máquina, o roteiro faz questão de incluir um diálogo em que os X-Men perguntam o que ela causaria a quem já é mutante… e ninguém sabe dizer

2. Quando a tal máquina é destruída e a onda de energia que ela produzia se retrai, a primeira cena mostrada logo após o corte é Jean sentindo algum tipo de efeito ou impacto invisível

3. Em X-Men 2, Ciclope (James Marsden) faz questão de dizer a Jean que, desde o que havia acontecido na Estátua da Liberdade (a destruição da máquina de Magneto), ela “já não é mais a mesma”


Alter ego

FILME Curtindo a Vida Adoidado (1986)

O filme todo se passa na mente de Cameron (Alan Ruck). Introvertido, ele “criou” seu amigo Ferris Bueller (Matthew Broderick), o cara cool que ele sempre quis ser. Isso explicaria, por exemplo, como a cidade inteira sabe a coreografia dos Beatles puxada por Ferris durante o desfile


De volta ao lar

FILME Os Vingadores (2012)

O fracasso de Loki (Tom Hiddleston), na verdade, havia sido planejado pelo vilão. A vitória dos Vingadores era o único modo de ser mandado de volta a Asgard, de onde havia sido expulso. O que faz pleno sentido, já que em Thor: O Mundo Sombrio (2013) ele é libertado pelo irmão…


Morri! 

FILME Kill Bill: Volume 2 (2004)

Nos créditos finais, cada membro do Esquadrão de Víboras Assassinas que morreu ao longo do filme tem seu nome riscado, como a Noiva (Uma Thurman) fazia em sua lista de vingança. Mas o nome de Bill (David Carradine) fica intacto. Sinal de que só se fingiu de morto e ainda está vivo!


Pacto macabro

FILME Pulp Fiction (1994)

A maleta misteriosa no centro da trama contém a alma do mafioso Marsellus (Ving Rhames). Ele a vendeu para o demônio em troca de poder. Por isso ela emite aquela luz estranha e seu código de abertura é 666. E é por isso que Deus protege Jules (Samuel L. Jackson) das balas.


Complexo de Deus

FILME Todo Poderoso (2003)


Espião Who

FILME Franquia James Bond

A série Doctor Who já teve 13 atores vivendo o personagem-título. A explicação é que ele é um Senhor do Tempo, capaz de mudar de visual, mas mantendo a personalidade. Conhece outro herói que muda de cara, mas é sempre o mesmo? Pois é: 007 é um Senhor do Tempo!


Foi tudo um sonho

FILME Minority Report (2002)

O final feliz jamais aconteceu. Lembra aquele momento um pouco antes, quando John Anderton (Tom Cruise) é “desligado” e aprisionado num tubo? Os cientistas dizem que presidiários desse tipo não tentam fugir, porque seu cérebro é mantido no inconsciente, “livre para sonhar”. Então: tudo que vem depois é puro sonho


Não foi tudo um sonho

FILME A Origem (2010)

O totem de Cobb (Leonardo DiCaprio) não é aquele pião que ele gira, e sim sua aliança de casamento. Ele a usa durante os sonhos, mas não nas cenas que se passam no mundo real. Isso daria uma resposta definitiva ao fim do filme: Cobb não está com o anel quando reencontra seus filhos, então esse evento realmente aconteceu.


Crédito(s): Mundo Estranho - Katia Abreu
tags: cinema, marvel, diversão, curiosidades, teoria, ação, tv, fã, conspiração


Antes de tudo, um resumo da história: o livro começa em 1985 quando Mike Hanlon, um habitante da cidade de Derry, liga para seus seis amigos de infância alertando que a Coisa voltou a atacar e os convoca para voltar e lutar contra ela. Os seis amigos – Bill, Beverly, Stan, Richie, Eddie e Ben – estão espalhados em diferentes lugares do mundo. Mas todos topam voltar para enfrentar a Coisa.

Conforme eles voltam, o leitor é apresentado a flashbacks contando o que aconteceu na primeira vez em que eles enfrentaram a Coisa, em 1958, quando eram crianças. Na época, além de enfrentarem problemas como bullies e pais negligentes, os sete também tiveram que lidar com uma onda de assassinatos infantis e descobriram que o responsável era uma criatura que mudava de forma. Entre as vítimas estava George, o irmão mais novo de Bill. Após muitas preparações, eles procuram a toca da Coisa no esgoto e a enfrentam, ferindo-a gravemente. De volta a 1985, o grupo (com exceção de Stan, que prefere cometer suicídio a ter que enfrentar a Coisa de novo) se reúne e volta aos esgotos para uma luta definitiva.

************* ALERTA DE SPOILERS *************

Agora, às bizarrices:


1) A Coisa veio do espaço

O maior choque do livro IT é que, em seus primeiros dois terços, ele é totalmente urbano e aí, no final, vira outra coisa. Sim, nós sabemos que a Coisa é sobrenatural, afinal ela é capaz de mudar sua forma de acordo com o que suas vítimas mais temem. Mas, ao longo do livro, a Coisa parece estar delimitada por regras bem mundanas: ela vive nos esgotos, sai deles em pontos específicos e só ataca crianças quando elas estão sozinhas.

a coisa veio do espaco

Também sabemos, devido às investigações de Mike Hanlon, que a Coisa já mora em Derry há muitos anos e que seu ciclo de violência se repete a cada 27 anos (aproximadamente) pelo menos desde o século 18.

Tudo isso sinaliza uma espécie de ordem no caos que é a Coisa. Isso induz ao leitor a pensar que há algum fundamento pouco fantasioso no monstro. Seria um palhaço que morreu de forma terrível e virou essa criatura? Seria um demônio conjurado pelos cidadãos preocupados de Derry?

A explicação do livro é muito mais brochante, revelada quando os garotos inalam fumaça para ter visões. Dois deles têm um flashback de Derry na pré-história e testemunham a Coisa caindo do espaço em uma bola de fogo. Ela veio de algo chamado macroverso e passou milênios esperando os humanos colonizarem a cidade para poder, enfim, começar seu ciclo de violência. Faz pouquíssimo sentido.


2) O mundo em que vivemos foi vomitado por uma tartaruga

Se você achou o item anterior estranho, saiba que é só o começo. Quando as crianças descem ao esgoto para confrontar a Coisa, o monstro não é a única coisa que encontram lá. Também existe uma tartaruga, cuja origem não é explicada, que se mantém quieta e retraída em seu casco. Essa tartaruga é nada menos que a criadora do mundo – nosso universo foi vomitado por ela em uma crise de dor de barriga. Ah, e ainda existe uma terceira entidade, que criou a tartaruga.

o mundo em que vivemos foi vomitado por uma tartaruga

Todos esses elementos são simplesmente jogados em IT e, para entendê-los, é preciso ir além no universo de Stephen King. A tartaruga é um personagem importante em A Torre Negra, onde é explicado que ela criou todo o universo em que se passam os livros do autor. É uma história meio viajada, mas que faz sentido dentro do contexto de fantasia de A Torre Negra.

No entanto, para um livro como IT, que se passa quase todo em cenários urbanos e apresenta problemas nada fantasiosos como bullies, pais negligentes e abuso infantil, o salto entre uma coisa e outra causa espanto.


3) A cidade inteira é a Coisa

Em um dos capítulos narrados pela própria Coisa, é explicado que a cidade de Derry foi influenciada por ela e moldada de modo a servir seu ciclo alimentar. Isso explica, por exemplo, por que tanta gente ignora a violência à sua frente (algo que é referenciado no novo filme) e por que o mapa dos sistemas de esgoto de Derry se perdeu. Também explica como a Coisa é capaz de possuir pessoas, como Henry Bowers e o pai de Beverly.

a cidade inteira é a coisa

A Coisa está em todos os lugares.


4) A batalha final é psíquica, e não física

O livro narra as duas ocasiões em que o Clube dos Otários enfrentou a Coisa: em 1958, quando eram crianças, e em 1985, já adultos. Em ambas, o grupo usa o mesmo recurso para enfrentar o monstro: o Ritual de Chüd. Trata-se de um ritual nativo-americano em que é preciso morder a língua da Coisa e fazê-la rir.

a batalha final é psíquica e não física

No livro, esse ritual não é interpretado literalmente, e sim figurativamente: assim como a Coisa se alimenta do medo das crianças, a arma para vencê-la é usar a criatividade. Efetivamente, quando as crianças passam a imaginar que podem ferir a Coisa, elas conseguem.

Isso não impede, porém, que a batalha seja psíquica, com Bill se vendo em um plano universal e prendendo a língua da Coisa com sua própria boca. Para vencer, ele repete o treino que usa para vencer a gagueira – “Ele soca postes de montão e insiste que vê assombração”. Dá certo nas duas vezes: em 1958, eles machucam a Coisa, que foge. Em 1985, eles finalmente a matam.


5) Há uma cena de orgia infantil

Uma das coisas mais sem noção do livro é o que acontece depois que as crianças vencem a Coisa pela primeira em 1958. No caminho de volta, elas se perdem no esgoto escuro e entram em desespero. É então que Beverly, única menina do grupo, com 11 anos de idade, decide que sabe o que fazer para que todos fiquem unidos novamente: sexo.

há uma cena de orgia infantil

Ela se despe e, um a um, ela convida os meninos a penetrarem-na. Eles obedecem, perdendo a virgindade coletivamente. No final, passado o sexo, um dos garotos se lembra do caminho e eles conseguem voltar em segurança.

Apesar de graficamente descrita, a cena não tem violência. Ainda soa doentio? Bem, lembre-se que esse livro foi publicado em 1986. Eis o que o autor teve a dizer a respeito em uma entrevista para seu site oficial:

“Eu não estava pensando muito no aspecto sexual do ato. O livro lida com infância e vida adulta – 1958 e Crescidos. Os adultos não se lembram de sua infância. Nenhum de nós se lembra do que nós fizemos quando éramos crianças – achamos que lembramos, mas não nos lembramos do jeito que realmente aconteceu. Intuitivamente, os Otários sabiam que precisavam se unir novamente. O ato sexual conecta a infância e a vida adulta. É outra versão do túnel de vidro que conecta as bibliotecas infantil e adulta de Derry. Os tempos mudaram desde que eu escrevi essa cena e hoje há mais sensibilidade em relação a essas questões.”


6) A coisa é capaz de ter “filhos”

No confronto final com a Coisa em 1985, os garotos, agora crescidos, voltam ao lar do monstro e encontram ovos. São os filhos da Coisa, ou algo assim. Não se sabe quanto tempo eles levariam para se desenvolver e nem o que eles se tornariam exatamente. Mas não há tempo para descobrir: Ben os pisoteia com violência e o monstro sente os golpes. No final, além de derrotar a Coisa, também somos certificados de que todos os ovos foram exterminados.

a coisa é capaz de ter "filhos"

Ou será que não?


7) E alguns filhos podem ter sobrevivido

Há indícios de que a Coisa ainda esteja viva ou então, algum de seus filhos. No livro Dreamcatcher, que também se passa em Derry, o vilão é o alienígena Mr. Gray (a imagem acima é do filme de 2003). Ele deseja colocar esporos no sistema de água da cidade para infectar o município com o vírus alienígena e, posteriormente, o mundo. Ele deseja saber onde está a caixa d’água da cidade, mas o protagonista do livro, Jonesy, diz a ele que ela foi destruída em 1985 (nos eventos narrados no final de IT).

e alguns filhos podem ter sobrevivido

A certo ponto, Mr. Gray encontra uma placa que diz: “A todos aqueles perdidos na tempestade / 31 de maio de 1985 / E para as crianças, todas as crianças / De Bill, Ben, Bev, Eddie, Richie, Stan e Mike, com amor / O Clube dos Otários”. E embaixo da placa, escrito em grafite vermelho, há o seguinte dizer: “PENNYWISE VIVE”.

Além disso, em A Torre Negra, há um personagem chamado Dandelo que se alimenta das emoções dos outros. Muitos fãs acreditam que Dandelo e a Coisa sejam a mesma criatura ou, então, da mesma espécie. Como a Coisa botou ovos no final de IT e Derry meio que serve como um portal para a Torre, não é absurda a possibilidade de Dandelo ser um dos filhos da Coisa.


8) Stephen King estava bem louco quando escreveu

Nos anos 80, Stephen King era viciado em álcool e cocaína a tal ponto que ele chegava a precisar enfiar algodão no nariz para impedir que gotas de sangue caíssem em sua máquina de escrever. Ele ficava sóbrio por aproximadamente 3 horas por dia nessa época. Sua esposa se acostumou a encontrá-lo desmaiado em poças de vômito.

stephen king estava bem louco quando escreveu

E foi nesse estado que King escreveu IT, Misery, Christine, Pet Sematary, Cujo e os primeiros volumes de A Torre Negra, entre outros best-sellers. Não à toa, um de seus temas recorrentes é o vício em álcool e a violência resultante. Esses maus hábitos cobraram seu preço: King já declarou, por exemplo, que não se lembra de ter escrito Cujo. Ele só foi ficar limpo (após muitas tentativas) nos anos 90.

Então, quando você estiver vendo IT nos cinemas, lembre-se: essa história foi escrita por um bêbado que acordava coberto de vômito.

Com tela infinita e fim do botão home, iPhone X marca mudança na Apple



A Apple confirmou os rumores e lançou nesta terça (12) uma edição comemorativa do iPhone para marcar os 10 anos da sua linha de smartphones. E também seguindo os rumores, o produto traz uma série de mudanças visuais e técnicas para quem estava acostumado com o design e os recursos de sistema da Apple, embora esteja também seguindo tendências antecipadas por outras fabricantes.


O lançamento chega ao mercado no dia 3 de novembro e custará a partir de US$ 999. O modelo novo vem com duas opções de armazenamento interno: 64 GB e 256 GB. 




Adeus, botão home

Assim como LG e Samsung fizeram respectivamente no G6 e no Galaxy S8, a Apple criou a sua própria versão da "tela infinita" (de 5.8 polegadas), isto é, uma tela que estreita bastante as bordas físicas do celular para deixar o visor maior sem comprometer o tamanho do celular inteiro. A tela nova tem 5,8 polegadas e é a primeira de um smartphone Apple a trazer a iluminação OLED.

O botão home, uma marca registrada da linha desde o seu início, foi substituído por uma linha fina na parte inferior da tela. Você pode apertar ou arrastar a linha para executar algumas funções do novo iPhone.

"Agora para ir para a tela home basta deslizar o dedo de baixo para cima. Para ver todas as janelas abertas, você terá que arrastar de baixo para cima e segurar o dedo por alguns instantes", explicou Phil Schiller, vice-presidente sênior de marketing mundial.


Seu rosto desbloqueará o aparelho

A interface de usuário agora também é baseada em gestos e reconhecimento facial, usando uma tecnologia que combina câmera e sensores. Para desbloquear o iPhone X, o usuário só terá que olhar para o aparelho.

Batizado de Face ID, a tecnologia envolve um reconhecimento facial 3D que utiliza vários sensores para identificar com segurança o dono do smartphone. É um avanço da tecnologia de reconhecimento facial já presente em celulares Samsung Galaxy.

"Mesmo se você mudar seu cabelo, colocar óculos, usar um chapéu, o Face ID consegue ler o seu rosto. E adapta conforme seu rosto vai mudando", afirmou Schiller.

O executivo ressaltou a segurança do Face ID e afirmou que o recurso foi testado contra desbloqueio por fotos e máscaras. A chance de uma pessoa desbloquear seu telefone no planeta com a tecnologia Face ID é de um em um milhão, segundo a Apple. Com o Touch ID, sensor de digitais, era de um e 50 mil.

O dispositivo ainda contará com o novo processador A11 bionic, que promete ser poderoso. A empresa não especificou a qualidade da bateria, mas disse que no iPhone X terá duração de duas horas a mais do que no iPhone 7.


Câmeras

O celular da Apple ainda conta com vários recursos inéditos de câmera bem promissores, mas só poderemos dizer se o novo celular tem poder para competir com Galaxy Note 8 e Google Pixel quando as primeiras amostras de captura de imagem começarem a aparecer na web.


De qualquer maneira, o smartphone conta com um sistema duplo de câmeras, cada um com 12 MP (f/1.8 + f/2.4) e ambas com estabilização óptica, a exemplo do que vimos no Galaxy Note 8. No novo iPhone, entretanto, elas são usadas para coisas diferentes. Há várias opções de efeitos de iluminação, e eles podem ser aplicados em tempo real, enquanto você enquadra as imagens. A Apple compara esses recursos com condições de iluminação profissionais.

De fato são efeitos interessantes, especialmente aquele que escurece completamente o entorno do usuário, deixando apenas seu rosto em destaque. É o novo modo retrato que as fabricantes menores começarão a copiar a partir de agora.

É interessante notar ainda que boa parte desses efeitos estarão disponíveis para a câmera de selfies também, que vai ser auxiliada pelo sensor infravermelho que detecta profundidade.

É possível capturar vídeo em 4K e executar esse conteúdo na tela HDR do iPhone X, que ainda conta com som estéreo melhorado na comparação com a versão anterior do celular.


Realidade aumentada


Outro aspecto importante do novo iPhone é o iOS 11 com suas capacidades para realidade aumentada. A Apple lançou na metade deste ano o ARKit, uma plataforma básica para desenvolvedores construírem apps nesse sistema e, já no lançamento, é possível utilizar uma série de recursos interessantes.


Animoji: emojis animados com sua expressão

Também confirmando rumores, a empresa também anunciou o lançamento dos "Animoji', as conhecidas carinhas e figuras enviada por mensagens. Só que agora elas são em 3D e o usuário poderá gravar mensagens com elas e usar a própria voz.


Assim como nos modelos recém-lançados iPhone 8 e iPhone 8 Plus, o aparelho comemorativo também virá com um carregador sem fio, que utiliza a tecnologia wireless Qi. Além disso, o modelo é protegido contra água e poeira.

A câmera traseira dupla terá 12 megapixels em cada sensor, e as lentes desta vez estão na vertical. A novidade mais interessante dela é o modo "portrait lightining", que leva o "modo retrato" a outro nível. Será possível fazer edições que deixarão as fotos no modo retrato praticamente no mesmo
nível de imagens feitas em estúdios de fotografia. 

Planos futuros

A Apple divulgou ainda que lançará em 2018 o AirPower, um carregador "universal" em que será possível recarregar todos os produtos da Apple de uma vez.

  • Ficha técnica: iPhone X
  • Tela: 5,8 polegadas OLED
  • Sistema Operacional: iOS 11
  • Processador: Apple A11 Bionic
  • Memória: 64 / 256 GB de armazenamento; memória RAM não especificada
  • Câmeras: 12 MP dupla (principal) e 7 MP (frontal)
  • Dimensões e peso: 143,6 x 70,9 x 7,7 mm e 174 gramas
  • Bateria: não especificado
  • Preço: US$ 999 (64 GB) e US$ 1.149 (256 GB)
tags: tecnologia, apple, iphone, x, smartphone, lançamento, futuro, câmera, gadget

Fonte(s): Tecmundo / Bol

DECIFRARAM O MANUSCRITO VOYNICH — E O TEXTO NÃO TEM NADA DE SOBRENATURAL


Você já ouviu falar sobre o Manuscrito Voynich? Caso você não saiba o que ele é, se trata de um dos livros mais misteriosos que existem no mundo — um que cientistas, linguistas e especialistas em criptografia passaram um século tentando decifrar e não conseguiram, gerando à partir disso várias teorias.

A datação por radiocarbono revelou que o manuscrito teria sido produzido durante o século 15 e o volume conta 240 páginas repletas de figuras de plantas exóticas, pessoas e diagramas astronômicos, assim como textos redigidos em um idioma ou código que ninguém jamais conseguiu traduzir. O códice recebeu o nome “Voynich” graças ao livreiro norte-americano de origem polonesa Wilfrid Voynich, que adquiriu o intrigante livro na Itália em 1912.


Misterioso

Como todo bom mistério que se preze, é óbvio que o Manuscrito Voynich deu origem a uma variedade de teorias sobre sua criação. Entre elas estava a de o volume poderia ter sido criado por algum alquimista obscuro, a de que ele poderia ser uma farmacopeia medieval ou, ainda, que ele poderia tratar de magia negra.


Contudo, de acordo com Grace Lisa Scott, do site Inverse, um especialista britânico em textos medievais chamado Nicholas Gibbs acredita ter decifrado o misterioso volume. Ele passou três anos analisando o manuscrito e descobriu que ele não foi redigido em um idioma ou código desconhecido coisa nenhuma, mas sim em uma forma simplificada do latim.


Segundo Gibbs, o problema com os especialistas e criptógrafos que analisaram os textos e ilustrações anteriormente é que nenhum deles era historiador ou tinha profundo conhecimento em manuscritos medievais. E o que a coleção de imagens de mulheres nuas, plantas estranhas, textos e símbolos astronômicos e zodiacais querem dizer? Bem, o conteúdo do Voynich não tem nada de sobrenatural — e trata de condições ginecológicas.


Decodificado

Pois é, caro leitor... o manuscrito que durante o último século foi analisado por especialistas em criptografia da Primeira e Segunda Guerra Mundial, linguistas e até por computadores modernos, fala sobre problemas femininos. Gibbs chegou a essa conclusão depois de encontrar uma relação entre os símbolos presentes no códice e outros volumes medievais sobre medicina, incluindo o Trotula — uma coleção de livros do século 12 dedicados à saúde da mulher.


Mais especificamente, Gibbs revelou ter encontrado em todos os textos ilustrações idênticas de um mineral com propriedades magnéticas chamado magnetita — que, por alguma razão, era usado como remédio para tratar uma variedade de condições ginecológicas. Segundo Gibbs, o manuscrito também conta com diversas imagens de mulheres se banhando, o que, de acordo com o especialista, era uma estratégia usada na época em que o volume foi redigido para melhorar a saúde.


Além dessas pistas todas, outro indicativo de que o Voynich é um livro sobre medicina é a forma como ele foi organizado. Semelhante a outros volumes medievais, em vez de os nomes das plantas e males tratados no livro aparecerem com sua descrição em cada capítulo, eles deveriam estar listados no índice, juntamente com a informação de em qual página poderiam ser encontrados — mas o índice está faltando no manuscrito.

Conforme explicou Gibbs, se o índice estivesse presente no manuscrito, o mistério sobre o seu conteúdo teria sido desvendado há muito — muito — tempo. E aí, caro leitor, o que você achou da descoberta? Ficou decepcionado com a decodificação do Voynich?



Apesar de os humanos atuais serem o resultado de milhares de anos de evolução, não pense você que nós somos o produto final do desenvolvimento da nossa espécie. Embora não pareça, a verdade é que nossos corpos e comportamentos ainda estão passando por transformações e se adaptando ao ambiente onde vivemos.

Aliás, vários estudos apontaram que não só existem evidências de que continuamos evoluindo, como esse processo está acontecendo bem depressa, especialmente desde o surgimento da agricultura. Pensando nisso, Jessica Hullinger, do portal Mental_Floss, reuniu alguns sinais da nossa contínua evolução, e você pode conferir quais são eles a seguir:


1 – Nosso cérebro está diminuindo

Como você sabe, nós, humanos, fomos desenvolvendo cérebros maiores ao longo de nossa história evolutiva, e isso nos deu uma incrível vantagem sobre outras espécies que vivem na Terra. Entretanto, cérebros maiores também demandam uma enorme quantidade de energia para funcionar, e existem evidências de que nos últimos 30 mil anos eles começaram a “encolher”.

De acordo com Jessica, o volume médio do cérebro humano diminuiu de 1,5 mil centímetros cúbicos para cerca de 1,35 mil cm3 — o que seria equivalente a remover um pedaço do tamanho de uma bola de tênis dos seus miolos —, e existem várias teorias sobre o motivo de os cérebros estarem encolhendo.

Para alguns pesquisadores, eles estão ficando menores simplesmente porque nós estamos ficando mais... burros. Segundo os defensores dessa teoria, ao longo da história, os cérebros diminuíram conforme as sociedades foram se tornando mais complexas e maiores, sugerindo que a segurança que as sociedades modernas oferecem anula a necessidade de ter que “usar a cabeça” para sobreviver.

Também existem pesquisadores que acreditam que cérebros menores são evolutivamente vantajosos, já que eles nos tornariam menos agressivos, permitindo que tivéssemos uma convivência mais pacífica. E ainda há os cientistas que não pensam que estamos ficando burros, mas sim que os nossos cérebros estão ficando menores para se tornarem mais eficientes, pois assim eles se reorganizariam de forma que pudessem trabalhar mais depressa.

2 – Estamos nos tornando mais resistentes

Segundo Jessica, pesquisadores identificaram 1,8 mil genes que só se tornaram prevalentes nos humanos nos últimos 40 mil anos, e muitos deles estão associados ao combate de doenças infecciosas. Assim, pessoas que vivem em cidades desenvolveram mutações que as tornam mais resistentes contra a tuberculose e a lepra, por exemplo, e existem dezenas de novas variantes genéticas contra a malária se espalhando na África.

3 – Estamos nos tornando tolerantes à lactose

Basicamente, o gene que controlava a habilidade dos nossos ancestrais de digerir alimentos derivados do leite se tornava inativo assim que os bebês “desmamavam” de suas mães.

De acordo com Jessica, quando os nossos ancestrais começaram a domesticar animais como vacas, ovelhas e cabras, o leite e seus derivados se tornaram novas fontes de calorias e nutrientes. E os indivíduos que traziam a mutação genética que permitia que eles pudessem consumir esses alimentos sem morrer de dor de barriga começaram a passar a novidade aos descendentes.

O mais interessante é que essa característica genética continua sendo transmitida, já que não são todos os seres humanos que podem consumir lactose tranquilamente. Um estudo realizado em 2006 apontou que populações que ocupavam o leste da África há 3 mil anos ainda estavam desenvolvendo a tolerância, e atualmente a mutação que permite a digestão da lactose está presente em 95% dos descentes dos povos que habitavam o norte da Europa.

4 – Os dentes do siso estão desaparecendo

Os nossos ancestrais começaram a apresentar os dentes do siso devido à sua dieta, baseada em alimentos como raízes, folhas, frutos secos, carne crua e até um eventual ossinho. Acontece que rasgar e mastigar esses itens — rústicos — provocava um grande desgaste nos dentes, portanto os terceiros molares provavelmente surgiram para acomodar os hábitos alimentares dos nossos antepassados.

Entretanto, com o passar do tempo, a nossa dieta passou a ser baseada em alimentos mais fáceis de serem triturados, sem falar que hoje nós contamos com a ajuda de utensílios que nos permitem cortar, fatiar, picar, descascar etc. a nossa comida. Com isso, os nossos maxilares foram se tornando menores — e os dentes do siso, além de perder sua utilidade, perderam espaço nas nossas bocas, e é por isso que muita gente tem problemas quando eles nascem.

Assim, segundo Jessica, hoje os sisos são considerados uma “estrutura vestigial humana” — assim como o apêndice, o cóccix e os pelos do corpo —, e a estimativa atual é que 35% da população mundial nascem sem esses dentes, e a tendência é que eles desapareçam completamente.

5 – Os olhos azuis surgiram

Originalmente, todos os humanos tinham apenas olhos castanhos, até que alguém nasceu com uma mutação genética que deu origem à cor azul. Esse indivíduo viveu entre 7 e 10 mil anos atrás em algum lugar da região do Mar Negro e foi o responsável por espalhar essa característica para uma parcela da população.

A descoberta é notável, mas ninguém sabe explicar o motivo de os olhos azuis terem persistido geneticamente entre nós. Segundo Jessica, uma teoria é a de que essa característica tenha sido utilizada pelos nossos ancestrais como uma espécie de teste de paternidade, já que pais com olhos azuis concebem filhos de olhos azuis. Assim, é possível que nossos ancestrais com olhos azuis procurassem parceiras com os olhos dessa cor para garantir que elas fossem fiéis.

Apesar de essa ideia ser altamente especulativa, um estudo realizado por pesquisadores noruegueses apontou que pessoas de olhos castanhos não parecem se sentir mais ou menos atraídas por indivíduos com cores de olhos específicas. Por outro lado, homens de olhos azuis parecem expressar preferência por mulheres que também têm olhos dessa cor — apoiando a teoria do “teste de paternidade” evolutivo.


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