janeiro 2020


Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando entorno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.

Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.

Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).


Manifestações Clínicas
  • Os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia. Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos.

O MERS-CoV, assim como o SARS-CoV, causam infecções graves. Para maiores informações sobre as manifestações clínicas do MERS-CoV, acesse a página sobre MERS-CoV.


Período de incubação
  • De 2 a 14 dias

Período de Transmissibilidade
  • De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o SARS-CoV e o MERS-CoV. Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.




Transmissão inter-humana
  • Todos os coronavírus são transmitidos de pessoa a pessoa, incluindo os SARS-CoV, porém sem transmissão sustentada. Com relação ao MERS-CoV, existem a OMS considera que há atualmente evidência bem documentada de transmissão de pessoa a pessoa, porém sem evidencias de que ocorra transmissão sustentada.

Modo de Transmissão
  • De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo* de pessoa a pessoa.
* Definição de contato próximo: Qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente (ex.: morado junto ou visitado).

Fonte de infecção
  • A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. Também  existe a probabilidade de haver um reservatório animal para o  MERS-CoV que foi isolado de camelos e de morcegos.

Como se proteger?

Para os brasileiros, não há motivo para alarmismo. Cabe frisar: todos os casos da doença têm relação direta com os territórios chineses acometidos, que inclusive já foram isolados. Por aqui, um episódio suspeito em Belo Horizonte já foi investigado e o veredicto é que não se tratava do problema.

“Pessoas que apresentam sintomas respiratórios e não tenham passagem por essas áreas de circulação do vírus nem contato com casos suspeitos ou confirmados não precisam se preocupar”, tranquiliza Lígia.

A primeira medida de prevenção é evitar viajar a Wuhan e região, bem como a cidades que possam vir a alojar surtos. Se inevitável, os médicos Elie Fiss e Celso Granato aconselham algumas medidas básicas de proteção, que inclusive se aplicam a outros agentes infecciosos transmitidos pelo ar e por gotículas de saliva:

  • Evite aglomerações e contato próximo com outras pessoas
  • Cubra o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar (e descarte o material em local adequado)
  • Lave as mãos a cada duas horas e principalmente após passar por estabelecimentos ou transportes públicos
  • Procure não tocar olhos, nariz e boca
  • Não compartilhe copos, toalhas e objetos de uso pessoal
  • Dependendo do local, compre e use máscaras que cobrem boca e nariz

Uma breve linha do tempo sobre o novo coronavírus

  • Dezembro de 2019: uma doença ainda misteriosa aparece em Wuhan, na China, e começa a preocupar as autoridades locais.
  • 8 de janeiro: pesquisas comprovam que o agente causador da condição era um novo coronavírus
  • 16 de janeiro: A OMS confirma os primeiros casos no Japão e na Tailândia. Os indivíduos acometidos tinham viajado para Wuhan nos dias anteriores.
  • 17 de janeiro: Aeroportos americanos passam a realizar exames de triagem para evitar a entrada do vírus no país. Alguns dias depois, um caso é confirmado por lá, na cidade de Seattle.
  • 22 de janeiro: A Secretaria de Saúde de Minas Gerais notifica um caso suspeito em Belo Horizonte. Logo a informação é descartada pelo Ministério da Saúde. Na China, autoridades decidem fechar todos os meios de transporte (avião, trem e ônibus) em três províncias, afetando 20 milhões de pessoas.
  • 23 de janeiro: Comitê de Emergência da OMS decide não declarar o coronavirus como uma ameaça de saúde pública internacional. O principal motivo para isso é o fato de os casos estarem restritos à China.
  • 26 de janeiro: Durante o final de semana, novos casos são confirmados na Europa (França e Alemanha) e na África (Costa do Marfim). Estados Unidos notifica outros três casos.
  • 27 de janeiro: Prefeito de Wuhan admite que demorou para agir e pede demissão do cargo.
  • 28 de janeiro: Em coletiva de imprensa, Ministério da Saúde informa que há um caso suspeito em Belo Horizonte. O paciente viajou de Wuhan para o Brasil e apresenta sintomas compatíveis com a infecção. Resultados dos exames são aguardados.
Crédito(s): Saúde.Abril / Saúde SP Gov


O início dessa semana foi marcado pela segunda estreia do trailer oficial de Novos Mutantes. Por muito tempo, acreditamos que a saga de problemas com a produção, não teria fim. Originalmente, o lançamento do filme estava programado para abril de 2018. Em seguida, alguns imprevistos o prorrogaram, para fevereiro de 2019. Por fim, após investir 71 bilhões de dólares, na compra da Fox, a Disney bateu o martelo, assumiu o projeto e decretou que o filme sairia em abril de 2020. Pois bem, aqui estamos, há poucos meses da chegada do longa à grande tela e, aparentemente, dessa vez, as coisas estão bem encaminhadas. Após sofrer algumas alterações para remover toda e qualquer referência à antiga franquia X-Men, o projeto da Marvel Studios teve um material promocional redesenhado, e assim, pudemos ter uma ideia do que esperar do thriller mutante.

Assista ao trailler abaixo do filme dos Novos Mutantes


Ao passo que Dani Moonstar, vulgo Miragem, foi apresentada como a protagonista, vimos que os espectadores conhecerão o universo mutante através da perspectiva dela. No entanto, diversas outras questões foram introduzidas, como as intenções questionáveis de Cecilia Reyes. Apesar de narrar o começo do trailer e ser a encarregada por ajudar os jovens mutantes, há algo de sinistro na aura da médica. Contudo, enquanto esse mistério foi estabelecido para ser decifrado durante o filme, o suposto vilão da narrativa já foi apresentado: o Urso Místico. Mas afinal, quem é esse personagem? De onde ele surgiu? Qual seu nível de ameaça e suas motivações?

Tudo o que sabemos sobre o Urso Místico

Pra começar, o Urso Místico foi criado por Chris Claremont e Bob McLeod. Embora o personagem tenha se tornado popular pelas mãos de Bill Sienkiewicz, sua primeira aparição foi em The New Mutants #18, já em sua estreia ele foi o vilão da saga que levou seu nome e se estendeu por mais duas edições. Ademais, desde o início sua origem esteve ligada à Danielle Moonstar. Afinal, o animal é resultado da mutação genética que os pais de Dani sofreram e de sua seguida escravização no ser. Então sim, os pais da garota não estão mortos, apenas presos em algum lugar. Isso explica o porquê da criatura segui-la incansavelmente. Inclusive, nos quadrinhos, o urso chega a ferir Miragem e os Novos Mutantes. Todavia, sob a liderança de Magia, o grupo consegue derrotá-lo e liberar os pais de Moonstar.

Enquanto você deve estar estranhando ver um urso como vilão, garantimos que ele é um antagonista significativo. Em suma, ele se trata de uma entidade extremamente poderosa e perigosa. Além de ser a materialização de um pesadelo, o Urso Místico é incrivelmente forte, possui garras afiadas e capacidade de teleporte e transmutação. Sendo assim, ele pode assumir excelentes disfarces, como enfermeiras, policiais e ate guerreiros nativo-americanos. A fonte de todo esse poder é emoção humana negativa e corrupção de almas. Logo, esse personagem é um bicho-papão que se alimenta do medo das pessoas. Além disso, é válido dizer que ele é um dos poucos vilões da Marvel que ainda não foi morto.

Agora que conhecemos suas habilidades e real potencial, faz sentido ver o Urso Místico como vilão do filme. E então, ansioso para ver o personagem em Novos Mutantes?

Crédito: Fatos Desconhecidos

Saiba o que é o projeto da Samsung para a criação de humanos artificiais, conhecido como Neon

Neons, ou “humanos artificiais”, como a empresa os chama, são avatares humanos gerados por computação gráfica, dotados de inteligência artificial capaz de reter e utilizar informações (lembrar e aprender), imitar nossas emoções e comportamento e interagir com humanos.
Durante a CES 2020, a Samsung revelou alguns detalhes do projeto, mas muita gente sentiu que ainda há mais perguntas do que respostas. E, de fato, elas têm razão. A começar pelo site oficial do Neon, que, em vez de ir direto ao assunto, exibe frases soltas como “Inspirado pelas complexidades rítmicas da natureza”.


Afinal, o que é o Neon?
Os Neons são representações humanas virtuais que, segundo a Star Labs, são capazes de interagir com seres humanos, mantendo um diálogo natural, respondendo a perguntas em milésimos de segundos e apresentando linguagem, expressões e comportamento naturais.

O vídeo abaixo mostra parte das imagens exibidas durante a CES 2020, onde a Samsung explicou um pouco sobre o projeto.


Nas imagens, vemos atores demonstrando como os Neons vão funcionar. Essa foi a parte mais frustrante na apresentação, já que a Samsung afirmou que será impossível distinguir os Neons de humanos reais. Apesar da afirmação, a companhia não mostrou nenhum exemplar de Neon para a plateia. Sendo assim, os atores foram usados como modelos.

Os Neons não são assistentes de voz como a Bixby, embora nada impeça que a assistente digital da Samsung venha a utilizar uma tecnologia semelhante no futuro. Ao invés disso, os Neons possuem uma imagem com representação humana e necessitarão de uma tela para que a interação seja feita. Também é possível imaginar que, um dia, eles poderão ser representados em imagens holográficas.

Para que os Neons vão servir?
A Samsung explicou que os Neons serão únicos, cada um com sua personalidade e características próprias, mas que a companhia não tem a pretensão de criar réplicas exatas de seres humanos.

Falando em utilidade, a empresa disse que, no futuro, os Neons poderão atuar como “representantes de serviços, consultores financeiros, profissionais de saúde ou concierges”. Com o tempo, eles também estarão aptos a substituir "âncoras de TV, atores, porta-vozes, ou mesmo ser nossos amigos e companheiros".

Fonte: TheVerge


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