2020


No início dos anos 1990, personalidades fortes da música surgiram como figuras protestantes de voz ativa sobre assuntos políticos e sociais. Kurt Cobain, líder do Nirvana, era um ativo na defesa da comunidade LGBT, e inclusive foi preso por pichar “Deus é Gay” em sua cidade natal; Eddie Vedder, do Pearl Jam, protestava contra o bullying em suas letras.

Porém, o líder de outra banda que foi sucesso do rock noventista era o oposto do que apresentava no palco: Layne Staley, vocalista do Alice in Chains. Em entrevista ao Loudwire, sua mãe o descreveu como uma pessoa isolada: “Layne era a criança mais quieta da turma do ensino médio. O palco deu a ele permissão para fazer o que todos nós queremos fazer às vezes: apenas gritar”.

Layne Staley faleceu em 2002, aos 34 anos de idade – Frans Schellekens/Getty Images
Com o sucesso mundial do álbum Dirt, em 1992, Layne não falava alto. como gritava nas músicas e seu vício em drogas o tornou ainda mais fechado. Revezando suas tarefas entre a turnê internacional, sua casa e tentativas de reabilitação, preferiu diminuir sua carga fazendo shows menores e gravações menos cansativas. No álbum seguinte, Jar of Files, as faixas foram gravadas em um pequeno estúdio na sua rua, em um período de uma semana.

Com o último disco de inéditas lançado em 1995, Layne decidiu comprar um apartamento duplex em Seattle e morar junto a sua noiva, Demri Parrott. Que veio a falecer devido o abuso de drogas, Demri veio a óbito em outubro de 1996 por uma infecção devido a uma bactéria obtida pelo uso de seringas compartilhadas. Desde então, Layne só entrou em um estúdio em outras três ocasiões na vida.

O cantor recebia poucos amigos, fazia uso de drogas constantemente e jogava videogames, inclusive, na última foto que se tem registro de Layne vivo, além de estar magro e pálido, usava uma camisa do jogo Metal Gear Solid. Layne não escrevia mais músicas, mas se dedicava a pintura. A capa de Above, com seu projeto paralelo Mad Season, é uma pintura inspirada em uma foto do casal. O estopim para seu isolamento completo foi a morte de John Baker Sauders, em 1999, por overdose.

Pintura feita por Layne utilizada na capa do disco “Above”, inspirada em uma foto do casal / Créditos: Divulgação
Krist Novoselic, baixista do Nirvana, e John Frusciante, guitarrista do Red Hot Chilli Peppers, tentaram ajudar Layne que estava recém-reabilitado de seu vício intenso. Chegou até a receber a proposta de integrar uma superband que estava sendo montada com membros do Rage Against the Machine, que meses depois faria sucesso mundial como Audioslave. Layne por sua vez preferiu ignorar todas as propostas.

Mike Starr, baixista do Alice in Chains, foi o último a visita-lo e acredita que foi um dia antes de sua morte, em 2002. Layne, estava muito debilitado fisicamente, e informou que sentiu o fantasma de sua falecida noiva próximo dele e o convidando para “uma transição”. Mike disse que Layne não poderia ficar na situação em que estava e que se algo ocorresse, chamaria a Polícia. O vocalista retrucou, dizendo que, se isso ocorresse, também se isolaria do amigo.

A última foto conhecida de Layne Staley, feita com amigos em sua casa / Créditos: Divulgação
Durante as duas semanas seguintes, Layne não atendeu ligações nem buscou cartas na recepção. Por estar a tanto tempo isolado, não levantou suspeitas dos vizinhos, porém, sem nenhuma transação bancária registrada, sua empresária fez contato com sua mãe para conferir se algo estava errado. Acompanhada da Polícia, o corpo de Layne foi encontrado em um estado avançado de decomposição.

Layne, que tinha 1,80m e estava com 34 anos, pesava apenas 39 quilos. O estado de putrefação permitiu seu reconhecimento apenas por sua arcada dentária. A causa de sua morte: speedball, uma mistura letal de cocaína, heroína e crack. Seu corpo estava tão irreconhecível que, inicialmente, sua mãe achou que se tratava de algum tipo de escultura feita pelo filho.

O corpo foi descoberto em 19 de abril de 2002, mas os exames apontam que sua morte ocorreu no dia 5 de abril. Mike, que o visitou no dia 4, se sentiu culpado e lamentou por não ter intervindo e ajudado de alguma maneira o amigo. Mike acabou desenvolvendo depressão nos anos seguintes, inclusive pedindo perdão para a mãe de Layne em uma entrevista ao VH1. Também morreu vítima de uma overdose, mas de remédios controlados, em 2011.



Fonte: Observatoriomusicaluol / Google


Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando entorno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.

Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.

Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).


Manifestações Clínicas
  • Os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia. Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos.

O MERS-CoV, assim como o SARS-CoV, causam infecções graves. Para maiores informações sobre as manifestações clínicas do MERS-CoV, acesse a página sobre MERS-CoV.


Período de incubação
  • De 2 a 14 dias

Período de Transmissibilidade
  • De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o SARS-CoV e o MERS-CoV. Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.




Transmissão inter-humana
  • Todos os coronavírus são transmitidos de pessoa a pessoa, incluindo os SARS-CoV, porém sem transmissão sustentada. Com relação ao MERS-CoV, existem a OMS considera que há atualmente evidência bem documentada de transmissão de pessoa a pessoa, porém sem evidencias de que ocorra transmissão sustentada.

Modo de Transmissão
  • De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo* de pessoa a pessoa.
* Definição de contato próximo: Qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente (ex.: morado junto ou visitado).

Fonte de infecção
  • A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. Também  existe a probabilidade de haver um reservatório animal para o  MERS-CoV que foi isolado de camelos e de morcegos.

Como se proteger?

Para os brasileiros, não há motivo para alarmismo. Cabe frisar: todos os casos da doença têm relação direta com os territórios chineses acometidos, que inclusive já foram isolados. Por aqui, um episódio suspeito em Belo Horizonte já foi investigado e o veredicto é que não se tratava do problema.

“Pessoas que apresentam sintomas respiratórios e não tenham passagem por essas áreas de circulação do vírus nem contato com casos suspeitos ou confirmados não precisam se preocupar”, tranquiliza Lígia.

A primeira medida de prevenção é evitar viajar a Wuhan e região, bem como a cidades que possam vir a alojar surtos. Se inevitável, os médicos Elie Fiss e Celso Granato aconselham algumas medidas básicas de proteção, que inclusive se aplicam a outros agentes infecciosos transmitidos pelo ar e por gotículas de saliva:

  • Evite aglomerações e contato próximo com outras pessoas
  • Cubra o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar (e descarte o material em local adequado)
  • Lave as mãos a cada duas horas e principalmente após passar por estabelecimentos ou transportes públicos
  • Procure não tocar olhos, nariz e boca
  • Não compartilhe copos, toalhas e objetos de uso pessoal
  • Dependendo do local, compre e use máscaras que cobrem boca e nariz

Uma breve linha do tempo sobre o novo coronavírus

  • Dezembro de 2019: uma doença ainda misteriosa aparece em Wuhan, na China, e começa a preocupar as autoridades locais.
  • 8 de janeiro: pesquisas comprovam que o agente causador da condição era um novo coronavírus
  • 16 de janeiro: A OMS confirma os primeiros casos no Japão e na Tailândia. Os indivíduos acometidos tinham viajado para Wuhan nos dias anteriores.
  • 17 de janeiro: Aeroportos americanos passam a realizar exames de triagem para evitar a entrada do vírus no país. Alguns dias depois, um caso é confirmado por lá, na cidade de Seattle.
  • 22 de janeiro: A Secretaria de Saúde de Minas Gerais notifica um caso suspeito em Belo Horizonte. Logo a informação é descartada pelo Ministério da Saúde. Na China, autoridades decidem fechar todos os meios de transporte (avião, trem e ônibus) em três províncias, afetando 20 milhões de pessoas.
  • 23 de janeiro: Comitê de Emergência da OMS decide não declarar o coronavirus como uma ameaça de saúde pública internacional. O principal motivo para isso é o fato de os casos estarem restritos à China.
  • 26 de janeiro: Durante o final de semana, novos casos são confirmados na Europa (França e Alemanha) e na África (Costa do Marfim). Estados Unidos notifica outros três casos.
  • 27 de janeiro: Prefeito de Wuhan admite que demorou para agir e pede demissão do cargo.
  • 28 de janeiro: Em coletiva de imprensa, Ministério da Saúde informa que há um caso suspeito em Belo Horizonte. O paciente viajou de Wuhan para o Brasil e apresenta sintomas compatíveis com a infecção. Resultados dos exames são aguardados.
Crédito(s): Saúde.Abril / Saúde SP Gov


O início dessa semana foi marcado pela segunda estreia do trailer oficial de Novos Mutantes. Por muito tempo, acreditamos que a saga de problemas com a produção, não teria fim. Originalmente, o lançamento do filme estava programado para abril de 2018. Em seguida, alguns imprevistos o prorrogaram, para fevereiro de 2019. Por fim, após investir 71 bilhões de dólares, na compra da Fox, a Disney bateu o martelo, assumiu o projeto e decretou que o filme sairia em abril de 2020. Pois bem, aqui estamos, há poucos meses da chegada do longa à grande tela e, aparentemente, dessa vez, as coisas estão bem encaminhadas. Após sofrer algumas alterações para remover toda e qualquer referência à antiga franquia X-Men, o projeto da Marvel Studios teve um material promocional redesenhado, e assim, pudemos ter uma ideia do que esperar do thriller mutante.

Assista ao trailler abaixo do filme dos Novos Mutantes


Ao passo que Dani Moonstar, vulgo Miragem, foi apresentada como a protagonista, vimos que os espectadores conhecerão o universo mutante através da perspectiva dela. No entanto, diversas outras questões foram introduzidas, como as intenções questionáveis de Cecilia Reyes. Apesar de narrar o começo do trailer e ser a encarregada por ajudar os jovens mutantes, há algo de sinistro na aura da médica. Contudo, enquanto esse mistério foi estabelecido para ser decifrado durante o filme, o suposto vilão da narrativa já foi apresentado: o Urso Místico. Mas afinal, quem é esse personagem? De onde ele surgiu? Qual seu nível de ameaça e suas motivações?

Tudo o que sabemos sobre o Urso Místico

Pra começar, o Urso Místico foi criado por Chris Claremont e Bob McLeod. Embora o personagem tenha se tornado popular pelas mãos de Bill Sienkiewicz, sua primeira aparição foi em The New Mutants #18, já em sua estreia ele foi o vilão da saga que levou seu nome e se estendeu por mais duas edições. Ademais, desde o início sua origem esteve ligada à Danielle Moonstar. Afinal, o animal é resultado da mutação genética que os pais de Dani sofreram e de sua seguida escravização no ser. Então sim, os pais da garota não estão mortos, apenas presos em algum lugar. Isso explica o porquê da criatura segui-la incansavelmente. Inclusive, nos quadrinhos, o urso chega a ferir Miragem e os Novos Mutantes. Todavia, sob a liderança de Magia, o grupo consegue derrotá-lo e liberar os pais de Moonstar.

Enquanto você deve estar estranhando ver um urso como vilão, garantimos que ele é um antagonista significativo. Em suma, ele se trata de uma entidade extremamente poderosa e perigosa. Além de ser a materialização de um pesadelo, o Urso Místico é incrivelmente forte, possui garras afiadas e capacidade de teleporte e transmutação. Sendo assim, ele pode assumir excelentes disfarces, como enfermeiras, policiais e ate guerreiros nativo-americanos. A fonte de todo esse poder é emoção humana negativa e corrupção de almas. Logo, esse personagem é um bicho-papão que se alimenta do medo das pessoas. Além disso, é válido dizer que ele é um dos poucos vilões da Marvel que ainda não foi morto.

Agora que conhecemos suas habilidades e real potencial, faz sentido ver o Urso Místico como vilão do filme. E então, ansioso para ver o personagem em Novos Mutantes?

Crédito: Fatos Desconhecidos

Saiba o que é o projeto da Samsung para a criação de humanos artificiais, conhecido como Neon

Neons, ou “humanos artificiais”, como a empresa os chama, são avatares humanos gerados por computação gráfica, dotados de inteligência artificial capaz de reter e utilizar informações (lembrar e aprender), imitar nossas emoções e comportamento e interagir com humanos.
Durante a CES 2020, a Samsung revelou alguns detalhes do projeto, mas muita gente sentiu que ainda há mais perguntas do que respostas. E, de fato, elas têm razão. A começar pelo site oficial do Neon, que, em vez de ir direto ao assunto, exibe frases soltas como “Inspirado pelas complexidades rítmicas da natureza”.


Afinal, o que é o Neon?
Os Neons são representações humanas virtuais que, segundo a Star Labs, são capazes de interagir com seres humanos, mantendo um diálogo natural, respondendo a perguntas em milésimos de segundos e apresentando linguagem, expressões e comportamento naturais.

O vídeo abaixo mostra parte das imagens exibidas durante a CES 2020, onde a Samsung explicou um pouco sobre o projeto.


Nas imagens, vemos atores demonstrando como os Neons vão funcionar. Essa foi a parte mais frustrante na apresentação, já que a Samsung afirmou que será impossível distinguir os Neons de humanos reais. Apesar da afirmação, a companhia não mostrou nenhum exemplar de Neon para a plateia. Sendo assim, os atores foram usados como modelos.

Os Neons não são assistentes de voz como a Bixby, embora nada impeça que a assistente digital da Samsung venha a utilizar uma tecnologia semelhante no futuro. Ao invés disso, os Neons possuem uma imagem com representação humana e necessitarão de uma tela para que a interação seja feita. Também é possível imaginar que, um dia, eles poderão ser representados em imagens holográficas.

Para que os Neons vão servir?
A Samsung explicou que os Neons serão únicos, cada um com sua personalidade e características próprias, mas que a companhia não tem a pretensão de criar réplicas exatas de seres humanos.

Falando em utilidade, a empresa disse que, no futuro, os Neons poderão atuar como “representantes de serviços, consultores financeiros, profissionais de saúde ou concierges”. Com o tempo, eles também estarão aptos a substituir "âncoras de TV, atores, porta-vozes, ou mesmo ser nossos amigos e companheiros".

Fonte: TheVerge


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